sábado, 31 de julho de 2010

O desnudar do sentimento

Madrugada fria...
A insônia toma conte de mim
Embriagando-me de solidão
Restam-me somente as lembranças.

O teu doce olhar...
Tuas mãos a desnudar-me por inteiro
Sussurros...gemidos
Num frenesi de desejos

Braços que se entrelaçam
Corpos, que suados encontram-se por inteiro
Bocas a sussurrar os mais delirantes desejos
O desnudar do sentimento.

Lembranças...são elas
Que invade a madrugada fria.

2 comentários:

  1. Lembranças que às vezes nos arrefecem o coração!
    Lembranças que às vezes nos aquecem os desejos!
    Lembranças de olhares que não se esquecem... mesmo em madrugadas frias!

    Lindo poema!!! Gostei!

    Beijinhos

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  2. Na sociedade hipócrita e sexista com a que vivemos se tem, pois, apenas dois caminhos a seguir: 1) é a anulação de si diante das oportunidades que a vida nos oferece, inclusive, quando os desejos e sentimentos se afloram, 2) é ter coragem de se expressar e desnudar os sentimentos que nos tomam enquanto humanos que somos. Por fim, belo poema cuja expressividade provaca à reflexão: O que queremos e ou ganhamos ao reprimir nos sentimentos?

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