sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Taça de vinho


Nesta tarde quente e tomada pelo desejo
degusto um bom vinho e me lembro,
dos momentos vividos,
com euforia repetidos.
na certeza, jamais esquecidos.


Agora sozinha, sinto seu cheiro,
seu toque, seu calor,
seu beijo ofegante, e nesse instante me vejo perdida,
enlouquecida, e de prazer me tomo.


Nesse vai e vem de pensamentos
numa e noutra taça
vejo você, sussurrando ao meu ouvido...
no delírio, chamo seu nome bem baixinho

2 comentários:

  1. algures entre a taça de vinho e a memória escrevemos todas as pedras e quase todo o sol.
    como as palavras se fazem desnecessárias no sussurro da [tua] voz...

    beijinho, giomara. há quanto tempo... saudades!

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    1. Pois é meu caro Jorge, aproveitamos esses momentos em que somente uma taça de vinho nos faz companhia para escrever as pedras que encontramos no caminho. Saudades de ti tmb caríssimo!

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