Mundo das Letras
Este blog nasce com o intuito de apresentar aos estudande de Letras e áreas afins, os trabalhos produzidos e apresentados no decorrer do curso, além, de poesias, músicas e muito mais.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
Uso do hífen
Galerinha, vamos aprender um pouco mais sobre o emprego do hífen? Então vamos estudar as regras e treinar!! Divirtam-se enquanto aprendem!
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Ontem dando uma olhada no acervo da biblioteca do Colégio Odete me deparei com um livro de poemas de um autor que não conheço, porém o mesmo é aqui de Irecê, chama se PORQUE AS LÁGRIMAS CAEM, porque as lágrimas caem? de Aroldo Fernandes Serra. Lendo o pequeno livro...gostei de um dos poemas, um soneto e trago aqui para que apreciem como eu o fiz.
Amor Ausente
Quando tens tempo para olhar-me
Por dias eu já tinha reparado em ti
Em traços fortes dos lábios bem doces
Por ares negros e sombrios da solidão.
mar negro que ofusca a minha paixão.
De imorais desejos que sinto
Calado, frustrado, maluco, belo ou faminto
O que será desse amor que enxergo agora.
Grito, xingo e me descabelo por horas
Choro em instantes de desespero
por não saber apelar pelo amor que não vejo.
Sei que amo, algo que toco e não sinto.
Algo que tenho e por fim não possuo
Este é meu amor ausente (cadê você)
Amor Ausente
Quando tens tempo para olhar-me
Por dias eu já tinha reparado em ti
Em traços fortes dos lábios bem doces
Por ares negros e sombrios da solidão.
mar negro que ofusca a minha paixão.
De imorais desejos que sinto
Calado, frustrado, maluco, belo ou faminto
O que será desse amor que enxergo agora.
Grito, xingo e me descabelo por horas
Choro em instantes de desespero
por não saber apelar pelo amor que não vejo.
Sei que amo, algo que toco e não sinto.
Algo que tenho e por fim não possuo
Este é meu amor ausente (cadê você)
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Trabalho apresentado no Iº Identidade e Docência - 2011
WEBLOG:
UM NOVO ESPAÇO DE ESCRITA
Introdução
Este artigo tem por intuito
apresentar um relato de experiências sobre o uso das TIC como ferramenta
educacional extraclasse, em especial o Weblog.
Esse trabalho foi desenvolvido em duas turmas do ensino fundamental II da
Escola Municipal Antônio Carlos Magalhães, em Irecê- Ba. O objetivo era
observar a escrita desses alunos na escola e levá-las ao blog para que estes
tivessem acesso a suas produções e futuras correções. A metodologia aqui
empregada é de base etnometodológica, pois a mesma considera a realidade
socialmente construída pelos sujeitos, sua vida cotidiana e as relações sociais
produzidas a partir de suas vivências. Segundo Coulon, citado por Rivero
A
etnometodologia é a pesquisa empírica dos métodos que os indivíduos utilizam
para dar sentido e ao mesmo tempo realizar as suas ações de todos os dias:
comunicar-se, tomar decisões, raciocinar. Para os etnometodólogos, a
etnometodologia será, portanto, o estudo dessas atividades cotidianas, quer
sejam triviais ou eruditas, considerando que a própria sociologia deve ser
considerada como uma atividade prática. (COULON apud RIVERO, sd, p.4).
A partir
dessa concepção, podemos compreender as construções sociais que permeiam as
nossas conversas, nossos gestos, nossa comunicação e interação com a sociedade.
Com o advento e acentuado uso das tecnologias,
em especial as tecnologias intelectuais (weblog,
Orkut, facebook) e sabendo que boa parte dos alunos tem acesso a essas
mídias, foi que se pensou num trabalho voltado para o uso dessa tecnologia extraclasse,
pois a referida instituição apesar de ter um laboratório de informática com
todos os equipamentos, este se encontra temporariamente indisponível para o
uso, pois a sala onde está localizado, no momento funciona a secretaria.
Desse modo surge o
questionamento: como promover a interação com os alunos através desse espaço de
produção de escrita e de conhecimento se não disponibilizamos de um ambiente para
o uso dos equipamentos? Partindo do pressuposto de que boa parte dos alunos tem
conhecimento e acesso a internet em casa e/ou lan-house, não seria inviável a
proposta, mesmo não sendo fácil tentaríamos interagir com os alunos e realizar
um trabalho significativo utilizado o weblog.
Foi nesta perspectiva que iniciamos as atividades.
Weblog: uma ferramenta de interação e
construção do conhecimento
Com o avanço das
tecnologias de comunicação e informação (TIC’s), surgem novas formas de
comunicação e interação. Segundo Marcuschi (2010, p.31) “todas as tecnologias
educacionais novas geram ambientes e meios novos”, o weblog é uma delas. O termo weblog
foi criado por Jom Barger em 1997 e, segundo algumas definições, significa:
diário digital na internet; diário virtual etc. Neste novo espaço de escrita,
de interação e construção do conhecimento, o cibernauta poderá postar textos
utilizando uma linguagem diferenciada, além de utilizá-lo como diário, este
poderá servir de suporte para muitos outros gêneros.
A priori, se pensou em
utilizar o espaço para socialização das atividades extraclasse, com isso,
utilizaríamos o blog como suporte dos
gêneros trabalhos em sala de aula. A proposta foi discutida juntamente com a
turma e então criamos o blog – “Além
da sala de aula” –. A primeira atividade proposta para o 7º ano foi fazer a
leitura de um texto informativo voltado à sociedade e cultura, principalmente
no modo como eram tratadas as mulheres na sociedade. Como estávamos na semana
da mulher foi pedido que cada aluno produzisse um texto falando sobre o
preconceito que a mulher vinha sofrendo ao longo de toda a história. Alguns
textos foram postados sem nenhuma correção, pois estas seriam feitas em sala de
aula.
Para que houvesse uma aprendizagem
significativa, propusemos que visitassem o blog, fizessem a leitura dos posts e
verificassem a sua escrita e consequentemente a dos colegas. Com isso, estariam
enriquecendo seus conhecimentos. Para Lévy é a chamada inteligência coletiva,
pois, segundo ele
É uma
inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada
em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das correspondências
[...] a base da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento
mútuo das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.
(LÉVY, 2007, p. 28-29).
A partir do momento em
que eles têm acesso a outros ambientes de escrita e que se veem capazes de
escrever, de interagir com os colegas, entenderão que ninguém sabe tudo e que
juntos podem aprender mais, com isso poderão se tornar sujeitos mais críticos percebendo
que os saberes se constroem na coletividade.
Construindo esses
saberes coletivamente, continuamos com os nossos trabalhos sempre na mesma
perspectiva, leitura, discussões, vídeos, áudios, produções e postagens. Além
disso, buscou-se também uma interação entre alunos e professor, pois, após
fazerem a leitura no ciberespaço, tem-se um espaço para interação, e esta não
acontece somente entre comentaristas, mas segundo Recuero,
[...] é possível
realizar um diálogo não apenas entre os comentaristas, mas também com o autor
do blog. Trata-se de uma interação construída, negociada e criativa. É possível
observar-se em um blog não apenas a interação em um comentário, mas as relações
entre as várias interações e perceber-se que tipo de relação transpira através
daquelas trocas. (RECUERO, 2009, p.33).
Essa interação não
acontecia como esperado, pois relatava a falta de computador com acesso a
internet em casa, e muitas vezes falta de dinheiro para acessá-lo em lan-house.
Mas o que na verdade se pôde perceber foi à falta de compromisso por falta de muitos
alunos, porém o trabalho não para por aí.
Com a turma de 6º ano, foram
trabalhados alguns contos - Uma vela para Dario - Dalton Trevisan; A doida - Drummond,
dentre outros. Esses textos foram trabalhados de forma dinâmica, além de
utilizarmos os contos impressos e assistirmos aos curtas baseados nas obras,
conhecemos vários outros, tudo bem dinâmico, especialmente porque se trata de
uma turma de 6º ano que se encontra com dificuldades de leitura e interpretação,
por isso se fez necessário utilizar de vários recursos didáticos. O que se pretendeu no início foi apresentar
aos alunos, a estrutura de um conto, a linguagem utilizada, os personagens, a
ação o espaço, enfim o desenrolar de toda a narrativa.
Depois de todo esse
processo, foi pedido que cada aluno produzisse o seu conto, seguindo todas as
orientações que tinham, tanto em seus cadernos, como as que foram passadas
oralmente. Depois de tanta resistência
em produzir, foram recolhidos, postados no blog e pedido que cada um fosse
visitá-lo e fizessem as leituras, algumas observações e comentários. É bom ressaltar que todos os posts são
originais, não sofreram correção antes de serem postadas, essas aconteceriam em
sala de aula.
Desse modo, estaríamos utilizando
os gêneros tradicionais escritos em sala de aula, bem como os oriundos das
novas tecnologias – o weblog. Todos os
gêneros oriundos das novas tecnologias estão ligados à escrita, assim afirma
Marcuschi
O
fato inconteste é que a internet e todos os gêneros a ela ligados são eventos
textuais fundamentalmente baseados na escrita. Na internet, a escrita continua
essencial apesar da integração de imagens e de som. Por outro lado, a ideia que
hoje prolifera quanto haver uma “fala por escrita” deve ser vista com cautela,
pois o que se nota é um hibridismo mais acentuado, algo nunca visto antes,
inclusive com o acumulo de representações semióticas. (MARCUSHI, 2010, p. 22)
Mesmo utilizado de uma gama de
gêneros textuais tradicionais ou oriundos das TIC, percebe-se a falta de
interesse nesses alunos em leitura e produção. Eles se encontram em defasagem
idade/série, talvez esteja ai a resposta para a falta de interesse. Justamente por
estarem em defasagem, procuramos a cada texto levado à para sala de aula, tê-lo
em outro suporte, seja numa canção, num curta etc., para que com isso a aula
fique mais atrativa e que a partir dai eles tenham interesse em ler e produzir.
Os trabalhos com leitura e produção
nos dois espaços – classe e weblog –
continuavam, seguindo a mesma metodologia. Como estávamos trabalhando com
contos, foi a vez de Clarice Lispector, trabalhamos o conto “Felicidade
Clandestina”. Eles tiveram acesso tanto ao texto tradicional escrito, como o
texto fílmico, como relatado anteriormente, tentamos trabalhar com o mesmo
gênero em suportes diferenciados. Assistiram ao curta, fizeram a leitura do
conto e só depois foi pedido que fizessem um resumo, observando a diferença do
texto nos dois suportes apresentados. Como de praxe, fizemos os posts sem
nenhuma correção.
Num momento posterior, trabalhamos
com alguns contos dos Irmãos Grimm, logo depois assistimos ao filme, discutimos
algumas questões observadas na narrativa e posteriormente produziram um resumo.
Esta atividade foi feita com as duas turmas 6º e 7º. Como vinha percebendo, a
interação via ciberespaço não estava acontecendo, todos os dias na classe,
cobrava a visita e os comentários nas postagens, pois assim como discutido por
alguns autores, também acreditamos no potencial da estrita no desenvolvimento
cognitivo dos seres humanos. Ong citado
por Freitas diz que
[...] Sem a escrita, a mente letrada não pensaria e
não podia pensar como pensa, não apenas quando se ocupa da escrita, mas
normalmente, até mesmo quando está compondo seus pensamentos de forma oral.
Mais do que qualquer outra invenção individual, a escrita transformou a
consciência humana. (ONG apud
FREITAS, 2006, p. 31).
O que o autor vem dizer é que a escrita é capaz de transformar a mente e
reestruturar a consciência. A partir do momento que o sujeito ler e escreve,
ele é capaz de manipular qualquer pessoa que não tenha conhecimento de leitura.
Nós seres humanos, somos os únicos seres capazes de nos comunicar, de
transformar e conhecer o mundo através da leitura e escrita. Tendo o
conhecimento dessa realidade, tentamos incentivar os alunos ao máximo para que
se apossem das leituras, sejam elas no ciberespaço, livros ou outros suportes,
pois, a partir dai poderão se tornar sujeitos críticos e conhecedores dos seus
direitos e deveres, pois segundo Vigotsky e Luria apud Freitas, “a escrita além de permitir fazer coisas novas,
transforma a fala e a linguagem em objetos de reflexão”.
Depois de algumas experiências na
leitura e produção de contos, começamos a trabalhar com o gênero memória.
Trouxemos para as turmas, o conceito e as características do gênero, também, alguns
textos para que eles tivessem como exemplo e depois pedido que cada um fizesse
a sua “memória”, contando fatos que marcaram sua infância, sua primeira experiência
na escola, como aprenderam a ler e escrever, e depois socializasse para a
turma, essa produção não foi postada no blog. A proposta posterior foi de cada
um fazer uma entrevista com uma pessoa mais velha, poderia ser um avô (ó),
contando que este tivesse mais de 50 anos, feito isso, a partir do texto
postado no blog “Recordar é viver”, eles já poderiam começar suas produções.
Consegui essas produções do 7º ano, logo, fiz os posts no blog, depois foram
corrigidas e devolvidas a seus respectivos donos para uma reescrita.
Depois
de tudo isso, propus em fazer um trabalho diferenciado que posteriormente será
postado no blog – um documentário sobre os jovens de ontem em contraponto com
os jovens de hoje. O ideal desse trabalho, é que além de conhecer a escrita no
ciberespaço, eles terão contato com outras mídias digitais.
Conclusões preliminares
O que se pretendeu com esse trabalho, foi apresentar a experiência com o
uso das TIC extraclasse, buscando através do espaço do weblog uma interação entre professor e alunos. Buscou-se neste
percurso – que não acaba aqui – levar aos alunos uma nova forma de leitura e
escrita, para que eles se sentissem mais motivados – textos com suportes
tradicionais, texto fílmico, áudio, etc., percebemos que em sala de aula eles
faziam a leitura, interagiam, produziam seus textos, resumos, mesmo que com
muita resistência, mas em se tratando do ciberespaço, estes não tinham
interesse nenhum em fazer a visita e comentários nas suas atividades postadas
no blog.
Mas seria possível essa
interação se a escola em questão não disponibiliza até o momento de um espaço
para socialização dessas atividades? Como relatado anteriormente, o nosso
laboratório se encontra indisponível por falta de espaço. Tentamos, portanto,
compreender que talvez fosse essa a falha no nosso trabalho, mas sei também que
esses mesmo alunos tem acesso à internet fora da escola, então, não seria esse
o problema. Teriam eles interesse em perder uma hora, trinta minutos fazendo
leitura se nesse mesmo tempo eles poderiam visitar suas redes sociais? Desse
modo, compreendemos que houve interação, mas não da maneira que vinha
pretendendo, compreendemos também que não basta levar textos, é preciso
motiva-los para que eles compreendam que só é possível aprender algo através
das interações, sejam elas face a face ou no ciberespaço. Seguirá em anexo
algumas das atividades que fizemos na sala e que foram levadas ao blog, estas
foram corrigidas na classe.
Referências:
LÉVY, Pierre. Inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. 5.
ed. São Paulo, Edições Loiola, 2007.
MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, Antônio
Carlos. Hipertexto e gêneros digitais:
novas formas de construção de sentido. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
FREITAS,
Maria Teresa de Assunção. Leitura e escrita
de adolescentes na internet e na escola.
2.ed. – Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
RIVERO,
Cléia Maria da Luz. Etnometodologia Na Pesquisa
Qualitativa Em Educação – caminhos para uma síntese. Disponível em:.sepq.org.br /IIsipeq/ anais/pdf /mr2/mr2
_ 5.pdf
Anexos
Trabalho apresentado na UERJ em 2011
A ESCRITA
DOS ESTUDANTES DO ENSINO BÁSICO NA ESCOLA E NA INTERNET
Giomara Gomes Rocha Machado[1]
Robério Pereira Barreto[2]
RESUMO: Este artigo consiste na base de um planejamento para a
construção do trabalho monográfico do final da graduação em Letras e, ao mesmo
tempo, solidifica o meu desejo em dar continuidade às investigações iniciadas
no campo da linguística textual, buscando observar a produção de textos de
alunos em sala de aula e em ambientes não formais como a internet
(hipertextos). A metodologia utilizada para este estudo é de base
etnometodológica, pois a mesma considera que a realidade socialmente construída pelos
sujeitos esta presente na vivência cotidiana e a partir daí, podemos
compreender as construções sociais que permeiam nossas conversas, nossos
gestos, nossa comunicação. A fim de
situar o leitor, se faz necessário um estudo sobre o surgimento da escrita e
sua evolução, seu papel na formação do sujeito, seu uso dentro das tecnologias
intelectuais, o hipertexto, o internetês, que são os usos de abreviações
necessárias por se tratar de uma comunicação que requer agilidade.
Palavras-chave: Escrita, hipertexto, internetês .
Abstract: This article is based on a plan to build the monograph's final graduation in Arts and at the same time, solidifies my desire
to continue the investigations started in the field of textual language, seeking to observe the production of texts for students in the
classroom and in non-formal and the internet (hypertext). The methodology for this study is based on ethnomethodological, because it believes that reality is socially constructed by individuals is present in daily life and from there we can understand the social constructions that permeate our conversations, our gestures, our communication. In order to situate
the reader, it is necessary a study on the
emergence of writing and its evolution, its role in the formation of the subject, its use within the intellectual technologies, hypertext, the Internet, which are the use of abbreviations if necessary by case of a communication that requires agility.
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Ler foneticamente
Dicionário - Ver dicionário detalhado
Keywords: writing,
hypertext, internet.
Introdução
Este artigo consiste na base de um planejamento para a construção do trabalho
monográfico do final da graduação em Letras e, ao mesmo tempo, solidifica o meu
desejo em dar continuidade às investigações iniciadas no campo da linguística
textual, buscando observar a produção de textos de alunos em sala de aula e em
ambientes não formais como a internet (hipertextos).
Diante do acentuado uso das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TIC’s) e Tecnologias Intelectuais (TI) – Weblog,
Chat, Orkut, MSN – e pela constatação do fato de que os estudantes fazem
uso destas redes sociais, acredito ser importante a investigação sobre a
escrita desses sujeitos nestes ambientes informais e, contudo, relacionar com
suas produções textuais realizadas na escola, observando se a escrita realizada
na internet influencia e até que ponto ela poderá influenciar a escrita
realizada na escola.
A metodologia utilizada para este estudo é de base etnometodológica, pois
a mesma considera que a realidade socialmente construída pelos sujeitos está presente na vivência
cotidiana e a partir daí, podemos compreender as construções sociais que
permeiam nossas conversas, nossos gestos, nossa comunicação. A
princípio far-se-á necessário uma leitura aprofundada dos textos teóricos, para
só futuramente ter subsídios para a pesquisa de campo.
O surgimento da escrita
A escrita nasce da necessidade de o
homem se comunicar através de registros os quais são possibilitados pela
tecnologia intelectual, escrita. Na
pré-história essa comunicação era feita através de desenhos feitos em cavernas,
para alguns escritores esta ainda não era considerada escrita, pois não havia
organização. A invenção da escrita deu-se em momentos distintos e em diversos
lugares no mundo e, segundo algumas fontes, foi na antiga Mesopotâmia quatro
milênios a.C., pelos sumérios[3],
que a escrita foi elaborada.
Os sumérios usavam o sistema de
escrita para ajudar na memorização e contabilização dos seus bens.“Depois de
ter servido de notação à língua dos sumérios que viviam na mesopotâmia nos
milênios IV e III antes da nossa era, a escrita se propagou em toda a Ásia
anterior, onde se tornou o meio de expressão de línguas diversas (HIGOUNET, 2003,
p 29)”. Segundo o autor, a escrita dos sumérios, neste momento, era considerada
semipictográfico, ou seja, havia ali um quase reconhecimento do objeto representado
pelos sinais. Logo depois a escrita semipictográfica veio a se transformar em
cuneiforme[4], o
mais antigo sistema de escrita que se tem registro, esses eram gravados em
placas de argila. Com a evolução, surge no Antigo Egito a escrita hieroglífica[5].
“Os hieróglifos eram sinais sagrados gravados (do grego hieros, “sagrado”, e glyphein,
“gravar”) que os egípcios consideravam ser a fala dos deuses” (HIGOUNET, 2003,
p. 37). Os egípcios também faziam uso de outra forma de escrita, a hierática,
esta era utilizada pelos sacerdotes e mais tarde cedeu lugar à demótica[6].
A escrita demótica (do grego demos “o povo”) se
constituiu no início do primeiro milênio a.C., a partir da escrita hierática.
Seu sistema é o mesmo usado pela escrita hieroglífica, mas sua grafia
simplificada para se obter rapidez e suas ligaduras juntando entre si os sinais
tornam sua leitura mais difícil [...] (HIGOUNET, Charles 2003, p 42).
Mais tarde surge o alfabeto romano,
no qual havia somente letras maiúsculas, estas eram escritas nos pergaminhos,
com hastes de bambu ou penas de aves. Destarte, no decorrer da história da
escrita vão surgindo modificações, novos povos, nova forma de escrita, criou-se
então o Uncial[7], este resistiu até o século VIII e foi
muito utilizado nas escrituras da bíblia. Nesse tempo, estas escritas eram
consideradas não-alfabéticas. Entre as escritas não-alfabéticas se encontra a
cuneiforme e hieroglífica, anteriormente citadas e também a chinesa, esta
conservada e atualmente em uso. A escrita chinesa segundo Higounet, atualmente
é usado por um quito da população do globo (HIGOUNET, 2003, p.48).
É, no entanto, com o surgimento do
alfabeto, que surgem as escritas alfabéticas e segundo o autor, foi durante a
segunda metade do segundo milênio a.C. que os fenícios elaboraram o alfabeto
(HIGOUNET, 2003, p.65), este deu origem a todos os alfabetos atuais. Como
escrita alfabética temos a árabe, as indianas, as rúnicas dentre outras. Mais
tarde surge então o alfabeto grego, este sem dúvida, foi de extrema importância
para a história da nossa escrita, pois os gregos incorporaram neste alfabeto
alguns sons vocálicos.
A importância do alfabeto grego é capital na história
da nossa escrita e da civilização. Além de ter servido para notar a mais rica
língua de cultura do mundo antigo e de ter transmitido a mensagem de um
pensamento incomparável, ele foi também o intermediário ocidental entre o
alfabeto semítico e o alfabeto latino, intermediário não apenas histórico,
geográfico e gráfico, mas estrutural, pois foram os gregos os primeiros a ter a
ideia da notação integral e rigorosa das vogais (HIGOUNET, 2003, p.87).
Por fim e para encerrar a primeira e longa fase da história da nossa
escrita, surge o alfabeto latino por volta do século I a.C., este composto por
vinte e três letras e, segundo Higounet foi o alfabeto grego ocidental
responsável pelo surgimento do alfabeto latino. A partir daí vão sendo
aperfeiçoadas, sofrendo algumas modificações até chegar ao modelo que temos hoje.
O papel da escrita na formação do sujeito
Conforme
já mencionado antes, a escrita surge da necessidade de o homem se comunicar,
hoje ressaltamos sua importância na formação do sujeito, pois sabemos que é a escrita
possibilita interação das mais variadas culturas. Ao se falar de formação do
sujeito, entende-se que não existe um sujeito universal, e de acordo com as
teorias marxistas, tornamo-nos sujeitos a partir das relações sociais que
estabelecemos com o mundo.
O homem é produto do meio,
e partindo desse pressuposto, inferimos que a escola seja uma das instâncias
responsável no processo de formação desse sujeito. Destarte, quando a criança
vai para a escola, ela já tem um conhecimento da língua falada, portanto neste
momento a escola passa ser responsável pelo desenvolvimento intelectual do
sujeito, agindo sobre ele no processo de escrita. É através língua oral ou
escrita que o homem age sobre o outro, externa seu pensamento, influencia e se
deixa influenciar pela ação da linguagem do outro.
Assim,
a escrita desde seu surgimento vem passando por grandes transformações, criaram-se
tecnologias que vieram favorecer o surgimento de novos modos de leitura e
escrita e, a escola tem que está preparada para receber essas tecnologias e a
partir daí fazer um bom uso para que estas venham ajudar na aprendizagem do
código escrito dos seus alunos.
A
partir das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), surgem novos
caminhos que vêem beneficiar nesse aprendizado, o hipertexto[8] é
um exemplo, pois vai além do texto tradicional, possibilitando ao sujeito uma
nova forma de leitura e escrita, ele é ao mesmo tempo leitor, autor e co-autor
de textos diversos, podendo esses textos serem usados coletivamente e, por sua
vez estão sujeitos a modificações. Vejamos um exemplo no quadro 1:
Segundo Barthes citado por Freitas “trata-se de um texto composto
de blocos de palavras ou de imagens, conectados eletronicamente, conforme
múltiplos percursos, numa textualidade sempre aberta e infinita” (FREITA, 2006.
p.40). É um texto a partir do qual o leitor tem a possibilidade de escolher o caminho
que mais lhe interesse, quebrando as normas do texto tradicional onde não
haveria essa possibilidade de escolha, pois o percurso do texto tradicional é
fixo.
É fundamental que a escola e principalmente os professores de língua
materna, incentive seus alunos a também usarem os hipertextos, desenvolver sua
criatividade, sua capacidade de adaptação, leitura e escrita, e isso de fato é
mais fácil para os adolescentes pois nasceram em meio a um mundo globalizado
onde tudo gira em volta das tecnologias, sobretudo a internet.
A escrita na sociedade contemporânea
A escrita em ambiente digital surge
da necessidade de o homem se comunicar de modo rápido e instantâneo, e esta foi
uma das maiores invenções da humanidade no último século. Para nos comunicar
usamos os gêneros textuais, seja numa conversa formal ou informal, com o avanço
das tecnologias esses gêneros veem perdendo lugar para os tecnológicos, ou
seja, as comunicações que antes fazíamos por carta, hoje utilizamos o e-mail, o bilhete foi substituido pelo scrap. Na sociedade contemporânea em que
vivemos, o papel da internet é muito importante, mas segundo Bisognin é a
comunicação uma das suas principais funcionalidades. Segundo o autor
A internet é um novo ambiente de enunciação cultural,
com múltiplas linguagens,
possibilidades de interações, velocidades acelerada de informação e
estrutura multimidiática. Ela suscita e expressa um ambiente de comunicação
diferenciado. Isso pode ser percebido até nas formas de escrever utilizadas
pelos internautas, principalmente pelos jovens, na comunicação eletrônica:
interferem sobre a escrita culta padrão para interagir [...] Aparentemente há
uma forma específica de comunicação utilizada em relação com a língua materna
culta. (BISOGNIN, 2009)
A internet vem favorecer ao usuário uma nova forma de escrita e,
preocupados com isso, alguns estudiosos acreditam que a escrita feita na
internet, vem prejudicar a escrita padrão, a norma culta da língua portuguesa,
porém esquecem que mesmo em ambientes virtuais, a escrita vem sendo
desenvolvida, mesmo não agradando a muitos estudiosos e principalmente aos gramáticos.
A internet possibilita ao navegador ser ao mesmo tempo leitor e autor/co-autor
de vários textos, destarte, Lévy nos chama a atenção para essas novas formas de
leitura e escrita, segundo ele, nos hipertextos não é mais o leitor que se
desloca nas prateleiras de bibliotecas e livrarias, mas é o texto que se
desloca e desdobra-se a vontade do leitor (FREITAS et.al 2006. p.35 apud Lévy (1996)).
Surge então uma inquietação; sendo a gramática uma referência de escrita
correta, poderia a escrita nos hipertextos interferir na escrita da escola? Emílio
Pagotto diz, que ao contrário do que pensamos, a internet trouxe a escrita de
volta, ou seja, através das TIC’s, ela trouxe os jovens para dentro do universo
da escrita, pois, segundo ele a mesma vinha se perdendo desde a década de 1970
(Programa Login – TV Cultura).
Foi portanto, com o avanço das Tecnologias de Comunicação e Informação -
TIC’s e com ela as Tecnologias Intelectuais – TI (Orkut, Weblog, Twitter e, Chat), que surgiu entre os jovens uma
nova forma de comunicação, o internetês ou segundo Costa “estilo on-line”. O internetês é uma linguagem/código escrito
utilizado pelos internautas no ambiente virtual com o intuito de agilizar a
comunicação no ambiente virtual, principalmente em sites de relacionamentos. Para Bisognin
(2009, p.8) "o internetês é uma recriação gráfica das línguas escrita e
falada preexistentes, enriquecida com representações e simbologias", com o
intuito de agilizar a comunicação no ambiente virtual, principalmente em sites
de relacionamentos.
Como já fora dito por Saussure, a linguagem é um fator social, não obstante,
para os jovens internautas a escrita é a representação da linguagem, pois os
mesmo se identificam com seus grupos a partir da sua linguagem/escrita, que é,
portanto, a representação da fala. Por tanto, a modalidade de linguagem
utilizada pelos jovens na Internet não contraria Saussure quando ele diz que a
“língua é um sistema de signos que exprimem ideias” (BISONGIN 2009, p.23,
citando SASSURE 2004, p. 24), pois é conhecendo os ambientes virtuais,
vivenciando novas experiências, interagindo com pessoas das mais variadas
localidades e faixas etárias, que os sujeitos vão expor as suas ideias e seus
pensamentos.
O uso do internetês
Há uma grande preocupação quanto ao uso de
abreviações na escrita formal, pois, muitos acreditam que a internet veio desestruturar
a escrita feita pelos jovens na escola, não se lembrando que desde séculos
a.C., esta era uma forma de economizar tempo, papiro, pergaminho dentre outros
materiais utilizados para escrever. Na sociedade globalizada em que vivemos
essa nova forma de escrita recebe o nome de internetês, como vimos acima, "o
internetês é uma recriação gráfica das línguas escrita e falada preexistentes,
enriquecida com representações e simbologias" (BISOGNIN, 2009, p.8).
A comunicação
via internet requer agilidade, por isso se faz necessário o uso das
abreviações. “Não se abrevia mais para economizar o papel, menos caro e agora
menos raro que o pergaminho, continua-se a abreviar para obter rapidez, cada um
segundo sua imaginação.” (HIGOUNET, 2003, p.166). Sendo a escrita uma
representação gráfica do discurso, no ambiente virtual não é diferente, pois,
segundo Barreto e Baldinotti (2005, p.25), “emissor e receptor negociam um com
o outro o código e o sentido que as palavras devem assumir durante o ato
linguístico-comunicativo”. Os mesmos
autores citam Jacobson
Existe, pois, na combinação de unidades linguísticas,
uma escala ascendente de liberdade. Na combinação de traços distintivos em
fonemas, a liberdade individual do que fala é nula; o código já estabeleceu
todas as possibilidades que podem ser utilizadas na língua em questão. A
liberdade de combinar fonemas em palavras está circunscrita; está limitada à
situação marginal de criação de palavras... Ao formar frases com palavras, o
que fala sofre menor coação. E, finalmente, na combinação de frases em
enunciados, cessa a ação de regras coercitivas da sintaxe e a liberdade de
qualquer indivíduo para criar novos contextos cresce substancialmente, embora
não se deva subestimar o número de enunciados estereotipados. (JACOBSON, apud BARRETO; BALDINOTTI 2005, p.23)
A linguagem é facilitada, há liberdade em combinar fonemas, utilização de
sinais de pontuação para expressar sentimentos e emoções – emoticons, uso excessivo de abreviaturas (vc - você; tmb – também;
qnd – quando; bjos, bjkas, bjoooss – beijos...) Pagotto lembra que as
abreviações são feitas a partir das consoantes, para ele, “o que esta
acontecendo no internetês, é o mesmo que aconteceu no início da escrita
alfabética, é uma escrita silábica, porque a vogal ela é relativamente
predizível enquanto que a consoante não é”, ou seja, o sujeito ao fazer uso do
internetês, no seu inconsciente ele sabe como é a sílaba do português. No entanto, para que haja comunicação, a
linguagem/código tem que ser compreendida e é necessário haver um conhecimento
linguístico, ter familiaridade com a internet, caso contrário, não haverá
comunicação. Essa comunicação poderá ser síncrona – em tempo real, na
comunicação assíncrona o
receptor/transmissor pode encaminhar suas mensagens sem se preocupar com a
resposta e sim com aconclusão do envio da mensagem. Vejamos um exemplo de
comunicação síncrona, onde podemos perceber o uso de abreviações, emoticons, o uso do internetês.
13:04)
Drikka:
|
oiii
|
(13:05)
→ ΔĐŘÎΔŇØ ®™:
|
oi
tudo bem amor |
(13:05)
Drikka:
|
bem ?
to otimaa |
(13:05)
→ ΔĐŘÎΔŇØ ®™:
|
sim e vc
|
(13:05)
Drikka:
|
otimaaa
|
(13:05)
→ ΔĐŘÎΔŇØ ®™:
|
vc
de onde
|
(13:05)
Drikka:
|
Salvador
|
(13:06)
→ ΔĐŘÎΔŇØ ®™:
|
tem celuar gata
|
(13:06)
Drikka:
|
pq vc qr meu cel
? |
(13:06)
→ ΔĐŘÎΔŇØ ®™:
|
se vc quiser dar
|
(13:06) Drikka:
|
neste momento naum, qm sabe
dps
|
(13:07)
→ ΔĐŘÎΔŇØ ®™:
|
ok prazer sou adriano tenhu 17 aninhos |
(13:07)
Drikka:
|
Prazer, Adriana tenho 16
anos, mas pode me chamar de Drika
|
Considerações preliminares
Como podemos perceber, houve uma mudança significativa na escrita desde
seu surgimento, novas formas de comunicação, o avanço das tecnologias, tudo
isso veio favorecer essa mudança, pois a partir daí os sujeitos produzem novas
formas de se relacionar, conviver, interagir, produzindo novas linguagens,
principalmente nos ambientes informais proporcionados pela internet. Surge o
internetês, comunicação necessária por requerer agilidade, o hipertexto, como
um texto não-linear e principalmente o aumento da comunicação mediado por
computador.
É uma realidade, e escola não deve
fugir dessa realidade, da qual os seus alunos fazem parte. É necessário pois,
estarmos atentos a escrita desses sujeitos, levando em conta o ambiente em que
estão inseridos, não esquecendo que o uso das novas tecnologias nas escolas
oferece oportunidade tanto aos alunos quanto aos professores de desenvolverem
melhor suas competências, de forma a dominar o uso da língua e desenvolver
maior eficácia com relação à fala e à escrita. Destarte, a atividade produzida
no hipertexto é de fundamental importância, pois os alunos poderão compreender
e vivenciar os vários usos e funções da língua.
REFERÊNCIAS
BARRETO; R. P.; BALDINOTTI,
Sérgio. Ciberdiscurso e
Interculturalidade na Web. Tangará da Serra [MT], 2005.
BISOGNIN, Tadeu
Rossano. Sem medo do internetês. –
Porto Alegre, RS: AGE, 2009
FREITAS, Maria
Teresa de Assunção. Leitura e escrita de
adolescentes na internet e na escola/organizado por Maria Teresa de
Assunção Freitas e Sérgio Roberto Costa. – 2.ed. – Belo Horizonte: Autêntica,
2006.
HIGOUNET,
Charles. História concisa da escrita.
Tradução da 10ª Ed.corrigida Marcos Macionillo – São Paulo: parábola Editorial,
2003.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_uncial
- Acesso em 10/03/2011 - 18:30
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto - Acesso
em 10/03/2011 - 20:10
Disponível em: http://www.knoow.net/historia/historiaantiga/sumerios.htm
- Acesso em 14/03/2010 - 15:50
Disponível em http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/historiadaescrita.htm-
Acesso em 14/03/2010
[1] Graduanda
do curso de Licenciatura em Letras e Literaturas de Língua Portuguesa, 7º
semestre da Universidade do
Estado da Bahia –UNEB – Campus VXI – Irecê – BA.
[2]
Professor orientador, Doutorando em Educação -
Linha 2 Linguagem, Filosofia e Práxis Pedagógica - FACED/UFBA. Formação docente, Currículo e
Tecnologias intelectuais, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Campus I
– Salvador – BA. Técnico Administrativo Educacional do CEFAPRO/SEDUC/MT – Pólo
Tangará da Serra – MT.
[3] Os
Sumérios foram um povo de origem desconhecida que se fixou na região da Baixa
Mesopotâmia entre 3200 e 2800 a.C.
[4]
Cuneiforme – em forma de cunho.
[5]
Desenhos e símbolos que representavam idéias, conceitos e objetos. Os
hieróglifos eram juntados, formando textos.
[6] Muito
utilizada no Antigo Egito para relatar assuntos do cotidiano.
[7] É uma grafia particular dos alfabetos latino e grego, utilizada a partir do século
III ao século
VIII nos manuscritos, pelos amanuenses latinos e bizantinos.
[8] É o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de
informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso
se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links.
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